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Conversamos tambem com a moradora Benedita Furquim, pessoa mais vela que nosso primeiro interlocutor. Com ela fomos ao local onde se rala mandioca, atras da Residencia, quando então recebemos uma verdadeira aula de culinária de como se aproveita de mandioca e de outros produtos. Falou-nos da produção do Biju, da gama, da mandiquera, do pão de mandioca (coruja) do cuscus branco, do bolo de roda ( mandioca, açucar, ovos e banha), da pamonha, etc... Perguntada, explicou nos que antes subia-se o rio até Iporanga (barco a motor), levando arroz e outros produtos, quando então se trocava po sal, Querosene(lampião, lamparina, etc), roupa e sapatos, produtos que eles necessitavam e não tinham condições de produzir. Nota-se aí, que o trabalho produtivo do grupo escapava, quase totalmente, da linha esquementa capitalista. Produzia -se para troca( além da produção para subsistência).
Acrescentou que dirigiam -se à Eldorado as vezes para as trocas sendo então aproveitada a correnteza economizando o uso do motor de Barco.
Tivemos oportunidade de dialogar com benedito Florindo, senhor de aproximadamente 76 anos de idade o qual passou- nos informações interesantíssimas. Disse nos que outora, exixtiam apenas três casas(taipa, pau a pique) e ai Igreja , que eram casas de uso comunitário parece nos que por essas época o grupo era menor, porém mais unido, formando um verdadeiro clã. Produzia-se, naquela oportunidade além dos produtos de subsistencia já mencionados em passagem anteiro, o café e a cana de acucar! Cria-

* A admiração explica-se pois trata-se de dois importantes produtos agricolas, caçadores de riquezas em outras regiões, que no entanto , aqui no Vale do Ribeira não tiveram a expansão necessária.

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