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Negros e alguns de seus sofrimentos

Negros, quando aqui chegaram um dia, vieram velas do além, sofrendo mal, sofrendo injúrias miséria também cortaram mar, cortaram fúrias, violência e dos que todos tem navios negreiros exagerados, nem parece embarcação vinha todos amontoados como animais no porão

Antes da partida, ao serem coonvocados diziam: dias melhores virão mais ao serem embarcados sentiam a lei da escravidão que para sempre seriam separados, de pai, mãe, parente e irmão sujo imundo maltrapilho esfarrapado outro jeito não tinha não diz um ao outro: de tudo isso estou conformado o que dói é a separação

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Ama ou mãe de leite era a negra chamada, aquela que amamentava os filhos dos seus senhores A pobre desesperada não sei como suportava procurava ser forte pois isto as vezes custava do seu filho a própria morte

Feita para o encontro de mulheres de 1995, por Leonila Pricila da Costa Pontes, em homenagem aos negros, especialmente os negros que viveram em sanzalas a qual são minha origem. Nas minhas veias correo sangue negro. Sou descendente de negros escravizados

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Um grito de esperança de um dia melhor

A classe roceira e a classe operária Espera a tempo a reforma agrária. que também melhorasse a situação desta gente que anda precária E muitas doenças evitaria, que por falta de pão, que não tem em muitos lares O roceiro tendo seu pedaço de chão, para a cidade não vai sofrer pezares

Não vai dormir na rua, viaduto, pontes e marquizes e brigar para dormir dizendo: que a cama é sua! se suas terras tivessem, firmariam raízes muitas doenças evitaria como, fome, roubo e resfriados aposto que feliz seria E de muitos erros não seriam acusados salário minímo eu queria, que você fosse trocado Ao menos um mês, pela micharia, que ganha um deputado Para ver se ele dizia, o que com ele foi comprado se ia ficar feliz, ou ficava desesperado se o seu caviar, não deu para ser comprado

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A família é formada de homens, mulheres e crianças hoje vivem humilhados, que será de nossa infância? que dorme na rua e passa fome. Sem escolas, nos morros e favelas assassinadas, tudo culpa dos homens. A população pobre coitadas!

Mulheres! vamos a luta! lutars com perceverança. Lutar por nossos irmãos negros pelos jovens e crianças por toda a sociedade sofrida que não nos sai das lembranças mas sem radicalismo sem ódio, sem disputa e sem vingança lutemos com amor, coragem, fé e esperança.

Poesia feita para o encontro de mulheres de 1994 por Leonila Pricila da Costa Pontes Bairro Abobral M. Esquerda

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"Mulher, procure seus direitos e Aga"

Mulheres! A luta e nossa, vamos nos manifestar. sobre nossos direitos procurar agir e falar sei que muitos não leva jeito mas não devemos nos curvar. Porque ninguém está safisteito Com essas leis que só vem a nos prejudicar os deputados foram eleitos dizendo que iam nos ajudar, mais agora como efeito. querem nos acorrentar

Amigas: essa reforma que veio ajudar a nos não vem nós trabalhadores rurais, que nenhum direitos tem sessenta anos para aposentar isso não aposenta ninguem não vamos esperar como aquelas que esperam tudo do alem, e não querem revendicar, Os seus direitos porém, não vamos nos acomodar, como elas também

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