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Lavrador Herói sem medalhas
A vida do lavrador é sofrida, só quem é da classe pode associar Como é essa vida. E leis que não tem para lhe ajudar. trabalha desde criança e nem sempre pode se aposentar e perde as esperanças. Só Deus pode lhe ajudar Vamos lutar com confiança para esta situação poder mudar
O lavrador abnegado cedo sai para trabalhar vai tratar de seu roçado pois não pode descuidar tudo tem tempo marcado e tem época de plantar Ele sofre acabrunhado sem ter a quem se queixar se ele planta atrasado A vaca vai pro brejo, não adianta reclamar
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O lavrador é um soldado sem farda para se identificar, mais é um herói consagrado sem medalhas para apresentar, mais se não fosse esses pobres coitados o povo da cidade, não tinham como se alimentar. porque lá é só cimento nada se pode plantar iam passar apertad porque arroz e feijão, não se pode fabricar
Esta gente que trabalha igual formiga, vejam seu rosto suado, trabalha muito e não liga não tem medo do pesado não se abate pela fadiga Esta classe sempre foi, batalhadora Eles são classe desente Por isso peço a Deus, Pai onipotente que olhe por nossa gente que trabalha na lavoura
Meu pai, foi um lavrador honrado, e a essas injustiças sempre combater Viveu triste amargurados Por não poder lutar mais pelos seus Os trabalhadores rurais penalizados que defendendo suas terras morreu Por essas lutas ele ter comprado muitas vezes ameaças de morte sofreu E por muitos injustiçados morreu
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Condição de lavrador eu queria, ao menos por um mês fosse mudado Com a condição ninharia, de um Senador ou Deputado Que vive na mordomia Voando para todos lados para ver o que ele diria e ficava conformado se chorava ou que ria ou morreria desesperado cada família que sai despejada, e a imagem da exploração saem sem rumo na estrada na mais triste solidão sem ninguém para fazer nada essa é a situação cada desejo que faz a retirada amém aperta a alma e o coração de tristeza dou rizada só para não chorar de paixão
Não sou poeta, sou apenas uma caipira, e o tema que me inspira é a vida do sertão dos fundiários potente, que para eles lavrador, não pode ser gente Os lavradores bóia fria, ainda vive na escravidão vivem sendo explusos sem clemência e saem sem tustão tenha a santa paciência Estes fundiários, ainda dizem ser cristão
Leonila Pricila da Costa Pontes Abrobral Margem Esquerda